B.A.S.E. Jump é uma sigla que significa Building, Antenna, Span e Earth, ou seja, prédio, antena, vão livre e penhasco, fazendo referência aos objetos fixos mais usualmente saltados pelos base jumpers. O esporte consiste em saltar de objetos fixos, utilizando-se de um pára-quedas. Como os saltos são realizados a alturas normalmente baixas, não há tempo para o acionamento de um pára-quedas reserva, o que aumenta os riscos do esporte, mas ao contrário do que as pessoas pensam o risco maior deste esporte está em bater no objeto do qual se salta, e não propriamente no chão, pois no momento da abertura do pára-quedas, esta pode acontecer virada para o objeto, e o atleta tem apenas poucos segundos para corrigir o problema.O esporte se iniciou paralelamente em algumas partes do mundo, como França e EUA, onde que pára-quedistas experientes que estavam à procura de mais adrenalina, utilizavam seus pára-quedas para saltos dos altos penhascos em Magland (França) e Yosemite (Califórnia - EUA). Porem, devido à grande diferença entre os esportes (pára-quedismo e B.a.s.e. Jump) a necessidade de se criar equipamentos específicos para o B.a.s.e., tanto o equipamento para o salto (container, velame) como equipamento de proteção (body armor, joelheiras, caneleiras, cotoveleiras específicas, botas, etc).O pára-quedas, a primeira vista, parece idêntico ao pára-quedas utilizado para saltos de avião, mas existem muitas diferenças, sempre priorizando uma abertura sólida e rápida, utilizando-se de tecnologias desenvolvidas por fabricantes específicos de equipamentos para B.a.s.e. Jump, e testados por atletas experientes.Para a pratica do B.a.s.e. Jump, é essencial que o interessado ingresse antes no pára-quedismo convencional, para que lá aprenda como navegar seu pára-quedas e ganhe intimidade com o funcionamento do equipamento, mas a prática do Base Jump não é para todas as pessoas, pois é um esporte extremo, considerado um dos mais radicais do mundo, pela velocidade em que tudo acontece. Assim sendo, o atleta deve estar sempre condicionado para reagir muito rapidamente a uma anormalidade na abertura ou algum outro fator que tenha fugido ao planejamento inicial para o salto. Para se iniciar no B.a.s.e. Jump, instrutores por todo o mundo exigem de seus alunos experiência em pára-quedismo convencional, e os candidatos também passam por uma "entrevista" para que o instrutor verifique se o aluno já esteve em alguma situação de extremo risco e como reagiu a isto.
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